Quando digo que cozinhar a própria comida é transformador, não falo em mudanças drásticas e gritantes, mas sim em pequenos tremores que, juntos e constantes, viram terremotos internos poderosos. Esse molho foi uma das primeiras coisas que fiz na cozinha e reúne alguns desses abalos sísmicos que balançaram o meu mundo de firmes certezas. Eu ainda nem me interessava muito por fazer molhos caseiros quando vi essa receita em algum vídeo da maravilhosa Luiza Mota, do canal Larica vegana, e fui logo fisgada, principalmente pela facilidade. Além disso, era assado, o que muito me atraía já que nessa época minha relação com as panelas ainda era insipiente. Pronto, era tudo o que precisava para me arriscar. E deu certo. Mais do que dar certo, me mostrou um gosto que eu não sabia que tinha. Assar o tomate concentra o sabor de um jeito totalmente novo e que eu adoro. Comer molho de tomate nunca mais foi igual. Coisa boa é descobrir mais sobre nós mesmas. Aquele dia me fez sentir um pouco mais capaz, um pouco mais próxima de mim. Além disso, esse molho é ideal para experimentar, ousar. Me ajuda a tentar mais, descobrir o que combina e o que não combina pra mim, quais sabores agradam ao meu paladar, sem chance de dar muito errado no final. Perfeito.
Oi Ana, passei a seguir sua newsletter a pouco tempo e estou gostando muito! Esse molho parece muito bom, vou tentar fazer sim. Me ganha pela praticidade.
Oi Ana, passei a seguir sua newsletter a pouco tempo e estou gostando muito! Esse molho parece muito bom, vou tentar fazer sim. Me ganha pela praticidade.
Abraços!